Saudações Cardinais !
Nossa faz tempo que não posto aqui, mas como ja havia dito num comentário qualquer, rs, pretendo voltar a postar em breve numa interessantíssima* série, neste importantíssimo* blog.
Antes porém, me sentindo bem humorado ultimamente, pensei em postar algo que eu realmente considero importante, e que muitas vezes já falei por aqui: ao magista cabe riscar, excluir, deletar, esvaziar a lixeira, do termo impossível de seu vocabulário.
Então vamos lá, hoje apresento: Os 5 passos para se esquecer do Impossível**
Passo 1: Palavras tem Poder.
Fato básico que todo magista ja deve ter percebido em sua jornada, ou mesmo algo que muitos publicitários – e se não políticos também- sempre souberam: uma mentira contada mil vezes acaba tomando força de verdade. A realidade é muito mais mutável do que normalmente se supõe, e com nossas palavras estamos sempre a construíndo e remoldando.
O primeiro passo entretanto é simples: parar de usar o termo impossível.
Mas MagoImago, é quase um vício pra mim, tipo parar de fumar: o que eu faço com as maos? e a necessidade da nicotina nossa de cada dia?
Tudo bem, acalme-se no metódo dos 5 passos isso está visado. apresento-lhe o impossible-patch: o termo Improvável
Ohh…
Sim, agora toda vez que você quiser muito dizer : Mas isso é impossível !, corrija-se e diga: Não, isso é improvável
Claro que não estamos trocando mexiricas por bergamotas, mas sim indo na questão semântica: Se o impossível é aquilo que não pode, o Improvável pode mas meramente não é realizável no momento dado as circunstâncias – seja a falta de um conhecimento, habilidade específica, e etc.
Uma vez que nada seja impossível tratamos agora de considerar os vários graus de improbabilidade, vejamos:
E altamente improvável que a próxima vez que eu tocar a parede eu a atravesse.
Existe umas explicações bem legais sobre física quantica (na parte de particular comportando-se como ondas também) que poderia , embora seja muitississimo dificil (rs) de acontecer. (em inglês pra quem quiser ler: quantum tunneling).
É medianamente improvável que vá bem numa prova de multipla escolha a qual eu não estudei absolutamente nada, tendo em vista que a resposta certa necessariamente esta lá, jogando ao acaso tudo é possível :P. (embora murphy tenha leis poderosas a este respeito).
Passo 2: Ceticismo construtivo
Muio bem agora que ja estamos passando a ver as coisas dentro do seu grau de possibilidade, existe sempre a tendência de negarmos, por diversas vezes veementemente, certas coisas que ouvimos ou lemos em algum lugar. (especialmente se se tratar de algo realmente exótico).
Ai entra a questão do ceticismos construtivo, ou que eu chamerei de: duvide do santo, mas não do milagre.
Isso é importante pra manter-se dentro dos padrões de possibilidade, então por exemplo:
Lobsang Rampa. Eu acredito que as coisas que ele diz são bastante improváveis, porém possíveis. Ainda que eu nao ache que ele mesmo tenha feito. (ele é muito conhecido pra quem não sabe, por afirmar que a alma dele trocou de corpo).
E isso pode-se ser aplicado a muitos outras coisas que ouvimos por aí. O ceticismo construtivo não trata de negar a existência de alguma coisa, mas sim questionar o operador do acontecido.
Passo 3: O problema do paradigma cientifico
Aí você repara que como forma de apoiar uma improbabilidade usei uma questão do paradigma científico moderno (física quantica). Nossa mente adora uma explicação racional: por mais que não a entendemos – em parte ou no todo. Muito mais eficiente eu apoiar uma teoria baseada em algum cientificismo do que simplesmente dizer: é mágico.
E aí vem um exercício interessante: você é capaz de pensar na televisão, ou na sua internet sem fio, ou mesmo na eletricidade, sem basear-se em conceitos como as ondas a radio, movimentos de eletrons e etc? você seria capaz de levar tudo isso a um grau de abstração em que sua resposta para o funcionamento de todas essas coisas como sendo “mágico” ?
Magoimago, você esta querendo o retrocesso da razão humana, como defender esse tipo de pensamento irracional e bla bla bla bla.
Oras, é apenas um exercício de perspectiva, de abstrair um pouco do mundo e pensar fora dos padrões. Acredite não vai te fazer mal algum.
Passo 4: Esquecer todos os outros Passos
Finalmente o passo mais importante de todos: Esquecer todos os outros passos. Afinal o que foi dito aqui é apenas uma possibilidade, das muitas em que você pode refletir pra encontrar sua própria forma de esquecer, ou melhor, de se lembrar que o impossível é apenas um termo criados por nós, uma limitação que nos é imposta e que certamente não existe. Se um dia você for capaz de aceitar que algo possa acontecer ainda que sem uma explicação cientifico-racional para operalizar o acontecimento, penso eu, que acabou de ser dado um passo absolutamente grande para a utilização mais efetiva da magia :).
Salut !
* disclaimer: adjetivos puramente ilustrativos.
** Não necessariamente 5, e talvez nao funcione com todos, mantendo-nos no entanto, isento de qualquer responsabilidade, não se tratando de nehuma promessa, há!
Sobre o Autor
2 Comentários
Até hoje ainda acho que é mágica o computador entender e jogar eletricidade pro monitor e ele por sua vez desenhar um quadro com letras surgindo a cada toque em uma letra do teclado, que leva eletricidade pro computador…
Eu pensei que se eu fizesse qualquer coisa de computação no ensino superior eu saberia… Valney me decepcionou 😛