Bom dia a todos 🙂

Penso que hoje, 07 de Julho aniversário do bicentenário da morte de Godofredo Paixão, é a data perfeita para iniciar um novo ciclo de posts – talvez um pouco mais esparsados que o ciclo anterior – com novas idéias de práticas e retomada de algum pontos chaves.

Em um primeiro momento pensei em entitular-la: Panteões, mas logo percebi meu erro e percebi que talvez fosse mais adequado tratá-la como Personalidades. E não poderia ter escolhido uma melhor para esta inauguração, ninguém menos que ele, o santo das causas perdidas, o primeiro e único: Sherlock Holmes.

Não por acaso, agora pouco antes de vos escrever – às 11h10 da manha desta terça feira –  deixei de lado o livro que fiquei lendo boa parte madrugada: uma edição completa das histórias do famoso detetive pela penguins books (e paguei só £12, adoro comprar livro nesse país), um livro que me trouxe algumas idéias interessantes embora eu concorde que possa ser apenas devido a privação de sono já que ainda não dormi hoje.

Voltemos entretanto a questão em foco e deixe-me falar um pouco desta figura: Ele mesmo se refere a sua posição como o último tribunal de apelação, quando toda a esperança ja está perdida e ninguem foi capaz de dar uma solução ao problema, eis então que deve-se contactar sherlock.  Até onde pude ver ( isto é depois do Estudo em vermelho, o signo dos 4 e os contos das Aventuras e Memórias de Sherlock Holmes) nenhum caso é pequenos demais ou grande demais para ele: da resolução de assassinatos, desaparecimento de objetos à conselhos sobre aceitar ou não empregos, lá está ele, sempre pronto a ajudar –  longe entretanto de ser um paladino: afinal mais de uma vez o causador de problemas pode se ver saindo estrategicamente pela direita.

o_O : Mas MagoImago, que diabos me interessa seus hábitos de leitura? Não era pra você escrever algo sobre práticas mágicas?

Elementar meu Caro leitor, (ou nos termos mais apropriados: it is simplicity itself), neste blog – penso eu, mas de qualquer forma na net como um todo – ja foram discutidos algumas idéias com relação a utilização das formas pensamentos, egregoras e etcs na operação mágica, e então, propões-se porque não utilizarmos este sujeito em nossos trabalhos?

Sob um aspecto mágico Sherlock é tão ou mais real que nosso querido amigo gato skatista (talvez simplificando o insimplificável coloquemos que a força de A = XY, onde A é nossa forma pensamento ou qualquer nome que queira ser dado, X o número de pessoas, e Y a quantidade de tempo de energia direcionada) considerando que nosso colega surgiu nas brumas do tempo em 1887 e que talvez seja um dos personagens mais bem conhecidos da literatura (perdendo pra dom quixote e um povo da bíblia..) o que impede de utilizar essa fonte são os próprios limites mentais/filosóficos do magista e a forma como fazê-lo. Vamos então ao que interessa:

Invocação Sherlockiana

O objetivo deste exercício é ganhar o súbito conhecimento de alta probabilidade para resolução de um problema que até então tem se mostrado um obstáculo na vida pessoa. Uma resposta dentro de qualquer campo que operador precise mas se encontra em grandes dificuldades de obter.

É necessário entender algumas coisas:

1-      O metódo sherlockiano é, talvez no estranho paradoxo, a intuição-racionalista-imaginativa. As solução somente são possíves através do uso e abuso da imaginação, levada pela intuição do operador porém com bases reais em observações: mas estes passos mentais devem passar tão rápidos que tomam a forma de um súbito conhecimento.

2-      A alta probabilidade é diferente da certeza – mas como esperar diferente de um mundo tão incerto – mesmo sherlock já errou, mais de uma vez, em suas deduções.

Como então proceder para a invocaçao sherlockiana?

Bem existem algumas formas, de por exemplo tomar a si alguns hobbies do detetive: tocar um violino, fumar um cachimbo, injetar cocaína*….

Porém talvez a forma mais fácil de atiçar o espirito sherlockiano seja tão simples como ter um caso cheio de detalhes, e quanto mais incomum ou mais exótico-inexplicável mais nosso colega se esforçará em solucioná-lo, portanto a melhor maneira, é escrever numa folha, ou então faça uma dialogo contando sobre o seu problema, como se estivesse falando com ele: comece pelo principio (ha!) e dê detalhes – quanto mais detalhes melhor – sobre os acontecimentos que levaram ao problema atual, e seja sempre sincero: mentiras não levarão a lugar algum. (mentiras e omissões sao imperdoáveis para o sherlock)

Quando terminar sua digressão – escrita, oral ou mental – acomode-se em sua cama ou cadeira, fique um tempo de olhos fechados, abra sua mente e deixe suas suposições e principalmente pré-conceitos de lado e permita o espiríto sherlockiano proporcionar-lhe a resposta que você precisa.

Se possível, poste em nossa seção de comentários os resultados de sua experiência, será no mínimo enriquecedor a todos nós.  J

*O autor deste texto não incita seus leitores a usarem drogas e nem se responsabiliza pela forma como cada um resolva agir apartir deste texto. Obrigado. A direitoria.

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3 Comentários

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  1. antes de mais nada ja peço desculpas pelos erros que ja vi que tem um monte no texto haha prometo após dormir algumas horas deixar ele arrumadinho 😛