Saudações Joviais

Hoje me sinto calmo e paciente – e ainda nem tomei nada do armário de remédios. ainda.  Aproveitando portanto esta vibe Zen, pensei em tirar alguns momentos para falar sobre meditação.

Sim concordo que atualmente é dificil tirarmos um momento para uma atividade tão simples, e acredito que todos temos problemas – ou desculpas – para dizer: ah amanhã eu começo denovo…. – eu sei que eu tenho. :P.

Mas por outro lado talvez nos também estamos ritualizando algo que deveria ser mais simples: Quando se fala de meditação logo se pensa nos monges do tibete, sentar-se em posição de lotus ou para os mais descontraídos deitar na cama confortavelmente.

Podemos nos perguntar: O que é meditar? Um exercício de reflexão?  Uma abstração da realidade? Desligamento das coisas que nos cercam? Forma de conexão com algo maior? Talvez um pouco de tudo, ou nenhuma das anteriores?

Mas o que é realmente importante é pensarmos se seria apenas naqueles “templos”: o quarto, a sala da yoga, ou seja lá onde for, possível meditarmos? O silêncio é uma necessidade ou um bônus muito bem-vindo?

Lanço uma questão ousada e moderninha, alias moderninha não, pós-moderna aos colegas leitores: É possível meditarmos de olhos abertos?  O_O

Se consideramos que a meditação é uma “direção” da/na atenção, é possível associar sua atividade a outras (o que alias já fazem a muito tempo com exercícios físicos da yoga ao Tai chi), pq não associa-la então a outras formas?

Não sugiro que se tentem, por exemplo, criar um TAO of NASCAR RACING – acho que é o tipo de coisa que precisa de uma certa atençãozinha, mas por outro lado existem atividades do nosso próprio cotodiano que poderiamos assimilar melhor. Mas desta forma, eu pelo menos acaba vendo a meditação como um exercício de reflexão sobre temas – trivais ou profundos – mas que levam também a interessantes “insights”.

Aqui então, meditar ou refletir – sem utilização de espelhos por favor – torna-se uma atividade simples (talvez como devesse ser desde o começo), mas que é comumente negligenciada. Conto com vocês para descobrirem o sentido da vida, talvez durante aquele almoço do bandeijão da universidade – e então postem aqui nos comentários.

Por fim, gostaria de ressaltar que não acredito que todos devemos viver eternamente pensando em questões existenciais ou que for. Ninguem merece viver sob esse tipo de ditadura e nosso cerebro aprecia bem momentos de inutilidade geral. Mas não podemos esquecer que tentamos trilhar um caminho que foge ao dos demais, já disse uma vez e repito: Ser um magista (ou como quiser ser chamado), é mais do que um “brincar” de mago – mas o que certamente não exclui se divertir. O que é ser então, me perguntaram:

Respondi:

– Meditemos sobre a questão.

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2 Comentários

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  1. MagoImago, você tratou da meditação apenas como uma reflexão ou pensamento, mas com um pouco mais de concentração. Discordo desse ponto…

    Pra que tirar alguns minutos do dia pra pensar sobre algo exclusivo ? As pessoas mentalmente equilibradas já fazem isso naturalmente, já pensam sobre “a vida, o universo, e tudo mais” (42)…

    Acho que a meditação se trata de fazer algo que não se faz naturalmente… não pensar em absolutamente nada, durante alguns minutos.
    Isso sim ajudaria, por mais contraditório que pareça, a colocar os pensamentos em ordem. E não só o pensamento, como novamente… ‘a vida, o universo e tudo mais’… em ordem.

  2. Olá 🙂

    Agradeço o comentário, e concordo com as suas colocaçoes, exceto que acho que não podemos tratar como regra geral que as pessoas são mentalmente equilibradas rs.

    Mas sim, concordo que há maneiras diferentes de se pensar na meditação, e exercícios como estes de “mente vazia” são realmente valiosos para como você disse, colocar “a casa” em ordem.